Vagas afirmativas deixam portas abertas para a entrada de quilombolas e ribeirinhos no mercado de trabalho no Oeste do Pará

Foto: MRN |  Iniciativa da MRN selecionou 30 moradores de comunidades da região para a área administrativa da empresa.

A Mineração Rio do Norte (MRN) deu início às atividades do Projeto Portas Abertas, que visa fortalecer as operações da empresa e apoiar o desenvolvimento local por meio da oferta de vagas de emprego para moradores de comunidades quilombolas e ribeirinhas no Oeste do Pará. O projeto, que disponibiliza 30 vagas para assistentes administrativos, é uma oportunidade inédita para essas comunidades, proporcionando capacitação e crescimento profissional.

Rosilda Clemente, de 51 anos, moradora da Comunidade Boa Vista, é quilombola e foi uma das selecionadas. Com cinco filhos, ela relata a emoção de ser escolhida. “O Portas Abertas veio de surpresa, e minha filha incentivou a inscrição. Quando fui selecionada, fiquei emocionada porque tantas pessoas se inscreveram, mais de 500 pessoas, e isso, para mim, foi surpreendente e gratificante demais. Estou aqui para somar e agradeço a oportunidade. Não quero ficar apenas como assistente administrativa, quero ter algo maior porque o céu é o limite”, afirmou.

Marcelo Augusto, de 27 anos, da Comunidade Casinha, localizado no Lago Sapucuá, também vê o projeto como uma chance ímpar. “Esta foi uma oportunidade única de entrar no mercado de trabalho. Me senti muito feliz porque, em meio a tantas pessoas, eu fui selecionado, e é um motivo de muito orgulho para mim e minha família. Quero crescer profissionalmente e, daqui a alguns anos, estar em um nível maior na empresa e na minha região”, comentou.

A jovem Brenda Souza Santos, de 19 anos, moradora do Lago Ajudante, decidiu participar do Portas Abertas por ver uma oportunidade de mostrar seu potencial e crescer profissionalmente, tornando-se referência na comunidade ribeirinha onde vive. “Eu decidi participar do projeto porque essa é uma oportunidade maravilhosa para as comunidades ribeirinhas e quero mostrar que sou capaz. Eu me sinto confiante e fiquei muito feliz em ser selecionada. Eu, como uma mulher negra e jovem, sei que é um desafio enorme e pretendo fazer a diferença”, declarou.

Jocenilda Fernandes, de 30 anos, é moradora do Lago Batata e viu no projeto a chance de realizar um sonho dos pais: entrar na MRN. “Eu vi no projeto uma oportunidade única. A MRN acreditou nos ribeirinhos e nós olhamos a empresa como um bom lugar para trabalhar e, para mim, era quase impossível porque não tinha formação. Resolvi me candidatar e quase não acreditei ao ser selecionada. Depois que veio a notícia eu fiquei muito feliz porque é um sonho dos meus pais em ter uma filha dentro da MRN. Espero adquirir muita experiência e quero me qualificar na área da mineração”, disse.

Para Fernando Trabuco, diretor de Finanças, Administração e Recursos Humanos da MRN, idealizador do Projeto Portas Abertas, a iniciativa reflete o compromisso da MRN com a educação, a capacitação profissional e o desenvolvimento sustentável na Amazônia. “Este projeto é muito importante para as comunidades e para a MRN. Para nós, ter esta chance de proporcionar a construção da carreira de quem está na região, bem aqui do nosso lado, é colocar em prática tudo aquilo que acreditamos, é buscar transformar potencial em progresso real, é atuar com base em nossos valores. Esperamos acelerar o crescimento profissional destas pessoas e gerar desenvolvimento econômico, deixando um legado positivo e duradouro para as comunidades locais. Estamos plantando uma semente que as famílias passam a colher de imediato com a perspectiva de um futuro ainda mais promissor. Tenho certeza de que esse Programa será um grande sucesso”, ressaltou.