Secretário de gestão de Nova Ipixuna é preso em Marabá por atrair menores para sexo nas redes sociais
Está preso em Marabá desde quinta-feira,18, o secretário de Gestão Pública do município de Nova Ipixuna, Valteir Ferreira Souza. A acusação da polícia contra ele é grave: Souza criou um perfil falso nas redes sociais para atrair menores de idade à prática de atos sexuais, enviando a elas conteúdo pornográfico e linguagem obscena, inclusive fotografia do próprio pênis.
De acordo com matéria do jornal “Correio de Carajás”, de Marabá, o secretário foi preso em flagrante por uma equipe de policiais da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) (Deam) e Delegacia Especializada em Crimes contra a Criança (Deaca). Ele confessou os crimes é foi enquadrado no artigo 218 A e 218 B do Código Penal Brasileiro.
Esse artigo considera crime “submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos”, com pena de reclusão que varia de 4 a 10 anos. Segundo a Polícia Civil, Souza foi preso após induzir e instigar à prática sexual uma adolescente de 13 anos de idade. O investigado foi identificado após a notícia crime ser registrada na unidade policial em Marabá.
Na ocasião, a mãe da adolescente vítima, narrou que a filha estava sendo assediada por um criminoso, o qual fazia uso de um perfil falso nas redes sociais. Chamou atenção da mãe da vítima, a insistência do criminoso em enviar imagens com conteúdo pornográfico, bem como utilizar-se de linguagem com conteúdo obsceno.
Os policiais localizaram o secretário em uma área comercial na cidade de Marabá, onde ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado à unidade policial para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Ainda segundo a polícia, ele confessou a prática criminosa, tendo inclusive afirmado que fazia uso de vídeos com conteúdo pornográfico com imagens assemelhadas à de crianças e enviou fotografas do próprio órgão sexual para a adolescente.
A notícia da prisão chocou Nova Ipixuna, onde Souza é descrito como pessoa calma e trabalhadora. As pessoas disseram ao jornal ter ficado “boquiabertas” com as acusações feitas pela família e pela polícia.
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