Confira a lista das 82 cidades do Pará que estão com risco de desastre ambiental
No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações
Dos 144 municípios do Pará, 82 com risco de desastre ambiental, conforme um estudo coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.
No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.
Confira a lista das 82 cidades do Pará que estão com risco de desastre ambiental:
Abaetetuba
Acará
Água Azul do Norte
Alenquer
Almeirim
Altamira
Ananindeua
Anapu
Aveiro
Baião
Barcarena
Belém
Belterra
Bom Jesus do Tocantins
Bragança
Brasil Novo
Brejo Grande do Araguaia
Breves
Cachoeira do Arari
Cachoeira do Piriá
Capitão Poço
Castanhal
Chaves
Curuá
Dom Eliseu
Eldorado do Carajás
Gurupá
Ipixuna do Pará
Irituia
Itaituba
Itupiranga
Jacareacanga
Jacundá
Juruti
Marabá
Marituba
Medicilândia
Mocajuba
Mojuí dos Campos
Monte Alegre
Nova Esperança do Piriá
Nova Ipixuna
Novo Progresso
Novo Repartimento
Óbidos
Oriximiná
Pacajá
Palestina do Pará
Paragominas
Parauapebas
Placas
Ponta de Pedras
Porto de Moz
Prainha
Redenção
Rio Maria
Rondon do Pará
Rurópolis
Salinópolis
Salvaterra
Santa Cruz do Arari
Santa Maria das Barreiras
Santana do Araguaia
Santarém
Santo Antônio do Tauá
São Domingos do Capim
São Félix do Xingu
São Geraldo do Araguaia
São João de Pirabas
São João do Araguaia
São Miguel do Guamá
Senador José Porfírio
Soure
Terra Santa
Tomé-Açu
Trairão
Tucumã
Tucuruí
Uruará
Vigia
Viseu
Vitória do Xingu
Aumento na frequência de eventos extremos
Conforme o estudo, o aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil.
As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.
O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.
Quais os estados com mais áreas de risco?
Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).
Populações pobres
As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.
“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.
O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.
Recomendações
A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.
“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.
“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.
Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/05/2024/08:46:36
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