Incêndio criminoso queima palhada de milho em fazenda de Novo Progresso

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Foram necessárias cerca de 12 horas de trabalho ininterrupto de combate às chamas (Fotos:Jornal Folha do Progresso)

Um homem compareceu à delegacia de Novo Progresso na tarde de segunda-feira, 1 de setembro de 2024 para registrar uma ocorrência sobre um incêndio em sua propriedade rural, localizada na vicinal Curuá,  aproximadamente 15 km da cidade. Segundo ele, o fogo começou em uma propriedade vizinha e rapidamente se alastrou.

Conforme apurou o Jornal Folha do Progresso, o proprietário teve que unir esforços para combater o incêndio. Apesar dos esforços conjuntos, o fogo destruiu mais de 150 hectares de palhada de milho e adentrou na floresta de reserva.

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Conforme o boletim de ocorrência, um vizinho é  o principal suspeito o fogo destruiu bens da propriedade e ameaça queimar mais de mil hectares de palhada de milho.

A Delegacia de Polícia Judiciária Civil está responsável por tomar as providências necessárias após o incidente.

Prejuízos

O Jornal Folha do Progresso consultou com Engenheiro Agrônomo sobre possíveis prejuízos –  Conforme o engenheiro agrônomo, na parte física o fogo prejudica na taxa de infiltração da água, deixando o solo mais suscetível à erosão hídrica ou eólica. Os danos das queimadas para a agricultura variam também de acordo com o tipo de solo, tempo de queimada e intensidade.

Na parte química, nutrientes liberados como o nitrogênio e o enxofre, estão passíveis de volatilização e lixiviação pelo efeito da chuva. “O fogo vai aumentar a disponibilidade de alguns elementos, porém vai favorecer que os nutrientes sejam perdidos no ecossistema e não aproveitados pelas plantas. É uma aceleração dos processos”, explica.

Na parte biológica, existe uma perda na quantidade de matéria orgânica no solo, que é a energia para microrganismos. “Você diminuindo essa comida, culmina com a diminuição da população da mesofauna e a perda da capacidade produtiva do solo”, complementa. “O  produtor acaba recuperando isso, mas muitas vezes tem uma perda de produtividade na safras seguintes, acaba tendo que investir fazendo suplementação de nutrientes e leva até quatro anos para recuperar a matéria orgânica do solo da maneira como estava antes de passar pelo incêndio”conclui.

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/09/2024/07:49:27

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