(Foto:Reprodução)- O Frigorífico Redentor, de Novo Progresso, está com capacidade ociosa de 100 a 150 animais por dia com a paralisação da BR 163. E pode piorar, ou seja, parar de abater de uma vez caso as chuvas não dêem uma trégua, as obras emergenciais não andem e os comboios continuem travando a BR 163. Sem a liberação da fronteira do Mato Grosso, as carretas de câmaras frias não chegam à indústria para escoar a carne com osso que desce para o Sudeste.
Agora, no momento, José de Abreu, comprador da empresa do grupo matogrossense Bihl, lembra que nem é possível falar de escalas, porque estão operando com o gado que consegue chegar, no raio de 200 kms de onde vêm. Antes das chuvas interromperem a rodovia – além das vicinais no entorno – as escalas estavam para 7 dias.
Da capacidade de 600 abates diários, para os 400 a 450 desde que as chuvas cortaram o fluxo de boi, Abreu lembra que ele é obrigado a monitorar também a capacidade da câmara fria da unidade. Algumas carretas que estavam por lá conseguiram sair, mas o congelamento está ficando esgotado e se as carretas frigoríficas não atravessarem do Mato Grosso para o Pará, corta a operação.
Os pecuaristas já foram informados que é para esperarem, mas o Redentor já teve que pagar de R$ 2 a R$ 3,00 a mais esses dias, sobre os R$ 125 a R$ 128 do capão de antes do travamento das estradas.
Segundo contou ao Notícias Agrícolas, não há notícia de animais comprados e parados nas gaiolas.
Mas ele disse ter notícia de um exportador de gado vivo que teve que descarregar cerca de 400 garrotes que iam para Santarém, em um pasto emprestado ou alugado nas redondezas de Novo Progresso.
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