Condenados pela morte de Eloá e do casal Richthofen deixam cadeia de SP para ‘saidinha’ junto com 50 mil presos

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Foto: Reprodução | Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves estão entre os 50 mil presos do regime semiaberto de São Paulo que ganharam liberdade nesta terça-feira (17) para passar sete dias em casa. No Complexo de Tremembé, foram liberados 3,5 mil detentos.

Cerca de 50 mil presos do regime semiaberto de São Paulo ganharam a liberdade na manhã desta terça-feira (17), para passar sete dias em casa. Entre eles, estão criminosos notórios, como Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves. Somente no Complexo de Tremembé, no interior do estado, foram liberados 3,5 mil detentos.

Cristian Cravinhos, condenado pelo assassinato do casal Manfred e Marísia Richthofen em 2002, já solicitou a progressão para o regime aberto, o que permitiria cumprir sua pena integralmente fora do sistema penitenciário. No entanto, antes disso, ele precisará passar por um novo exame criminológico.

Lindemberg Alves, condenado a 39 anos de prisão, invadiu o apartamento da ex-namorada Eloá Pimentel em 2008, mantendo-a em cárcere privado por mais de 100 horas, junto com sua amiga Nayara Rodrigues e outros dois colegas de escola. Ao final das negociações, Lindemberg disparou contra Eloá, que não resistiu aos ferimentos. Ele foi condenado apenas em 2013, cinco anos após o crime.

Durante o período da “saidinha”, todos os presos devem retornar à cadeia na próxima segunda-feira, dia 23. Enquanto estiverem em liberdade, não podem sair de casa entre 20h e 6h, nem frequentar festas ou eventos noturnos. Contudo, é praticamente impossível para a Justiça monitorar o cumprimento dessas regras.

Outros presos célebres

O jogador Robinho e os empresários Thiago Brennand e Fernando Sastre Filho, conhecido como “Bebê do Porsche”, também estão em Tremembé, mas não tiveram direito à “saidinha” por estarem no regime fechado. Robinho foi condenado em 2022 por um crime de estupro coletivo ocorrido em 2013, na Itália. Brennand, inicialmente condenado a 10 anos e seis meses por abuso sexual de uma americana, teve sua pena reduzida para 8 anos após uma revisão.

Fernando Sastre foi preso em maio após ficar três dias foragido e enfrenta o Tribunal do Júri por homicídio com dolo eventual, acusado de causar a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana ao dirigir alcoolizado um Porsche a 114,8 km/h, conforme a perícia. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros, é acusada de retirá-lo do local do acidente na presença de policiais para evitar o flagrante, o que originou o apelido “Bebê do Porsche”.

 

Fonte:  e Publicado Por: https://www.adeciopiran.com.br em 17/09/2024/18:13:38
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