Acidentes de trânsito aumentam em Novo Progresso

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Por:Adécio Piran

A maioria dos acidentes é com vitimas que sofrem escoriações pelo corpo e são atendidas no Hospital Municipal.(Foto:Via WhatsApp)

O trânsito de Novo Progresso continua com números crescentes de acidentes envolvendo veículos [motos e carros], a maioria dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas.

Nem sempre os envolvidos procuram a policia para atender as ocorrências. Muitos deles evitam as ocorrências policiais, [não chamam a policia], por temerem as penalidades; como falta de documento do veículo, CNH, menor de idade e com impostos atrasados.

Em Novo Progresso é fácil de ver pessoas dirigindo com bebida alcoólica em mão e falando no celular, não se atende à pesquisa que aponta o uso do álcool, falta de atenção e a imprudência dos motoristas como os maiores causadores de acidentes de transito.

“Troca de semáforo por rotatória gera reclamações e divide opiniões com acidentes na Avenida Jamanxim.”

A mudança foi realizada em dois cruzamentos mais movimentados do município de Novo Progresso.

A retirada do semáforo de um dos cruzamentos mais movimentados do município de Novo Progresso, na Região Central, está preocupando motoristas que trafegam pelo local. Segundo eles, o equipamento, localizado entre a Avenida Jamanxim e a Avenida Orival Prazeres, no centro, foi trocado por uma rotatória em Setembro de 2018 e já teria causado vários acidentes.

Leia Também:Recém Construida- Rotatória faz a primeira vítima de transito em Novo Progresso

Segundo o administrador do DITRANP (DIVISÃO DE TRÂNSITO DO MUNICIPIO) , João Garimpeiro , o problema é que muitos motoristas que trafegam pelo local não dão preferência aos condutores que já estão circulando pela rotatória. “Acho que eles não sabem usar a rotatória, aí colocam os demais condutores em risco e ainda tumultuam o trânsito”, reclama.

A imprudência, de acordo com ele, já terminou em algumas colisões no local. Nenhum deles deixou vítimas.

Para o motociclista Reinaldo Goes Santos, a rotatória é muito perigosa- “Com o sinaleiro também ocorriam acidentes, mas a quantidade era bem menor. Espero que ninguém precise se machucar gravemente aqui para mudarem isso”, afirmou Reinaldo, ao cobrar a reinstalação dos semáforos.”
(Foto:WhatsApp)
(Foto:WhatsApp)

Acidente grave de trânsito é questão de saúde pública

Os acidentes de trânsito se configuram como grave problema de saúde pública em Novo Progresso.

Especialistas no assunto dizem que esses atendimentos representam um “roubo” importante de recursos da área médica, poderia ser evitado.

Hospitais como o Público de Novo Progresso (HMNP) deve manter uma equipe médica de plantão para o atendimento desses pacientes. Principalmente nos centros de emergência, é elevado o número de vítimas que chegam com um quadro clínico de alta complexidade. Acidentes com motos e atropelamentos são os que costumam resultar em lesões de maior gravidade. Nessas situações, a manutenção da vida é a prioridade do atendimento, disse direção do Hospital.
(Foto:Via WhatsApp)
(Foto:Via WhatsApp)

Pesquisa

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem, no mundo, por ano em acidentes de trânsito, e desse total metade das vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas.

Um dos objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030 é sobre segurança no trânsito, que prevê reduzir para a metade o número global de mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito até 2020.

Dirigir alcoolizado é a segunda maior causa de morte no trânsito no Brasil

O trânsito brasileiro é o quarto mais violento do continente americano, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentro do País, São Paulo é o Estado com maior número de óbitos no trânsito e dirigir alcoolizado é a segunda maior causa. Pensando em diminuir o número de acidentes, foi publicada no ano passado a Lei Ordinária 13.546, do Código de Trânsito Brasileiro, que aumenta a punição para o motorista que causar morte dirigindo alcoolizado. Ou seja, a pena, que antes era de 2 a 4 anos de detenção, passa para 5 a 8 anos de reclusão.

Estudo

O professor Ricardo Abrantes do Amaral, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, fala sobre as razões de as pessoas continuarem bebendo e dirigindo, mesmo sabendo de todos os riscos e consequências: é apenas imaturidade ou as campanhas de conscientização não cumprem as suas funções? Também conversa sobre o assunto a professora Maria Abigail de Souza, do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Ela acredita que dirigir alcoolizado é um problema cultural da nossa sociedade.

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